10 Passos para Alimentação Saudável Infantil

É bastante comum falarmos para as crianças que precisam se alimentar bem para crescer fortes. Realmente uma alimentação saudável é essencial para garantir a saúde e o bom desenvolvimento dos pequenos. Assim como também, ajudará a prevenir doenças e evitar deficiências nutricionais . Por isso, no artigo de hoje fiz uma lista com 10 passos para uma alimentação saudável infantil. Continue lendo e descubra como oferecer uma melhor alimentação para seu filho!

1- Leite materno até os 6 meses

Durante os primeiros 6 meses de vida do bebê, o mais indicado é dar apenas o leite materno, sem oferecer chás, água ou outro tipo de alimento. O leite materno contém todos os nutrientes suficientes para que o bebê se desenvolva adequadamente, além de conter a quantidade de água que ele necessita.

2- Introdução gradual de outros alimentos

A partir dos 6 meses, pode ser introduzido de forma lenta outros alimentos. Claro está, sem tirar o leite materno. Este deve ser mantido no mínimo até os dois anos de idade. Lembrando que ao iniciar a introdução dos alimentos, provavelmente a criança terá rejeição, pois se trata de algo novo para ela. Isso não precisa ser motivo de angústia para as mamães, já que pode ser bastante normal no início. Mas de forma gradual, ela irá aos poucos se acostumando com os novos sabores .

3- Inclusão de alimentos complementares

Os alimentos complementares fazem parte da alimentação saudável infantil após os 6 meses. Entre eles, podemos citar os legumes, cereais, tubérculos, carnes, frutas, etc. Sendo assim, se a criança mama no peito, assim que completar os 6 meses, já pode incluir na sua dieta 2 papas de frutas e 1 papa salgada. Logo, aos 7 meses, pode adicionar mais 1 papa salgada.

Já com 8 meses, a criança pode começar a receber a mesma alimentação do resto da família . No entanto, é aconselhável que não sejam usados na sua preparação temperos industrializados, pimenta, alimentos gordurosos como banha, linguiça, bacon, entre outros. E claro sempre usar o mínimo de sal.

4- Horários da alimentação complementar

É importante que a alimentação complementar seja oferecida seguindo os horários das refeições habituais da família, com intervalos regulares e respeitando o apetite da criança. Tente oferecer alimentos sempre de forma regular para que a criança se acostume. No entanto, não precisa haver tanta rigidez nos horários, mas sim manter sempre os intervalos fixos entre as refeições. Vale a pena mencionar que, se a criança não está com fome, o melhor é não insistir.

5- Alimentação complementar deve ser espessa desde o inicio

Para que a criança tenha uma alimentação saudável infantil adequada, a alimentação complementar deve ser espessa no início e sempre oferecida com uma colher. O ideal é começar com uma consistência pastosa , e logo gradualmente aumentar a consistência até a alimentação normal da família. Para isso, os alimentos devem ser cozidos com suficiente água para ficarem mais macios.

É importante mencionar que não é necessário bater os alimentos no liquidificador, como muitas mamães costumam fazer. Isso impede que a criança tenha a oportunidade de experimentar novos sabores, consistências, e aprenda a mastigar.

6- Ofereça diferentes alimentos ao dia

A variedade também faz parte da alimentação saudável infantil. Para isso, pode oferecer, por exemplo, duas frutas diferentes por dia. Já na papa, o mais indicado é que esta contenha um alimento de cada grupo: tubérculos e cereais, hortaliças, leguminosas e carne. A cada dia pode-se ir colocando um novo alimento de cada um dos grupos. Assim terá sempre uma alimentação variada .

7- Estimular o consumo diário de legumes, frutas e verduras

Os legumes, frutas e verduras são parte fundamental da alimentação saudável infantil, por isso é importantíssimo que estes tipos de alimentos sejam consumidos todos os dias. Sobre esta questão, você deve saber que, mesmo que a criança recuse o alimento nas primeiras ofertas, tente novamente em outras ocasiões. Não precisa perder as esperanças! Normalmente uma criança precisa experimentar pelo menos de 8 a 10 vezes um novo alimento para aceitá-lo.

Veja também nosso artigo: 5 dicas para reduzir o índice glicêmico das frutas

8- De preferência a alimentos naturais

Evite sempre que possível, enlatados, café, açúcar, frituras, balas, refrigerantes e demais guloseimas nos primeiros anos de vida da criança. O tal deixar a criança “experimentar de tudo” não é uma alternativa saudável. Iogurtes industrializados, macarrão instantâneo, salgadinhos, frituras, refrigerantes, embutidos, doces, entre outros, podem fazer mal aos pequenos. Da mesma forma, sempre leia o rótulo dos alimentos para que não corram o risco de provar alimentos que contenham conservantes artificiais e aditivos.

9- Tenha cuidado ao preparar e manusear os alimentos

Sempre lave as mãos com água e sabão antes de preparar ou oferecer qualquer alimento para a criança. Assim como também, frutas devem ser muito bem lavadas em água corrente antes de serem destacadas e oferecidas à criança. Da mesma maneira, todos os utensílios usados pela criança nas refeições devem ser bem lavados e enxaguados com água limpa.

10- Estimule a criança doente a se alimentar

Se a criança se encontra doente, continue oferecendo sua alimentação habitual, respeitando também sua aceitação. Nestes casos, pode optar por oferecer alimentos que a criança prefere, se estes forem saudáveis.

Recomendações para alimentar crianças que têm dificuldade

Sabemos que no início nem todas as crianças se adaptam facilmente a esta nova etapa. Algumas aceitam bem os novos alimentos, já outras precisam de mais tempo . Sendo assim, veja a seguir algumas recomendações que podem te ajudar caso seu pequeno esteja passando por essa dificuldade:

• Esteja presente nas refeições mesmo que a criança já consiga comer sozinha, e se for necessário, ajude-la.
• Separe a refeição em um prato separado para saber realmente quanto a criança está comendo.
• Alimente a criança assim que ela demonstrar fome. Se precisar esperar muito, pode acabar perdendo o apetite.
• Não apresse a criança na hora de comer. É preciso neste momento ter paciência, e até mesmo bom humor.
• Não force a criança a comer. Isso só aumenta o estresse e diminui ainda mais o apetite. Lembre-se, as refeições devem ser momentos agradáveis e felizes.